Aiiiii minhas “azeitonas”…… por onde passo elas sempre estão por lá…
Acabei de chegar de Bélgica. Fui acompanhar meu marido na sua rotina de trabalho e aproveitamos para para dar uma esticada por mais alguns dias. Passamos por Antuérpia, Bruxelas e Ghent. Tudo continua lindo como sempre. Europa é cultura pura!
Já não é a primeira vez que visito um país europeu e me deparo com o cuidado e o respeito que a população tem com os cachorros. Na Bélgica por exemplo, os acessos são livres praticamente em todos os lugares. Metrô, estações de trem, bondinhos, shopping centers, lojas, parques e todos convivem em perfeita harmonia. É lindo de ver o respeito que eles tem com a vida animal. Todos educadíssimos (dono e cão!). Mentalidade que gente que admiro!
Chegando em Ghent, uma cidadezinha perto de Bruxelas, na saída da estação de trem, dei de cara com um pequeno estacionamento de bicicletas…
Ghent é uma cidade e um município localizado na região flamenga da Bélgica. É a capital e a maior cidade da província de Flandres Oriental.
A cidade começou com um assentamento na confluência dos rios Scheldt e Lys e na Idade Média tornou-se uma das cidades mais ricas do norte da Europa. Hoje é uma cidade movimentada com o turismo, um porto e uma universidade. Muitos acreditam que a palavra Ghent é derivado do céltico “ganda” que significa “confluência, junção”. Faz sentido.
Com 241.000 habitantes, Ghent é segundo maior município da Bélgica pelo número de habitantes. A área metropolitana, incluindo a zona de periferia exterior, ocupa uma área de 1.205 km2 e tem uma população total de 594.582, o que a coloca como a quarta mais populosa na Bélgica.
Em 1500, Juana de Castela deu à luz a Carlos V, que se tornou imperador romano e rei da Espanha. Embora nativo de Ghent, num ato de humilhação, puniu a cidade após a Revolta de Ghent* em 1539 (leia abaixo), obrigando os rebeldes da cidade a andar na frente do imperador com camisetas brancas, descalços e com uma corda de forca no pescoço. A partir de então, o povo de Ghent começou a ser chamado de “Stroppendragers” (portadores da corda no pescoço). Pelo que li, ele não chegou a enforcar…, foi apenas para humilhar mesmo… mais um Tirano da época!

Ghent. A preservação do bondinho dá um toque especial no charme da cidade. Calçadas e trilhos se unem no mesmo pavimento.
*A Revolta de Ghent foi uma revolta por parte dos cidadãos de Ghent contra o regime do Sacro Imperador Romano e rei espanhol Carlos V em 1539. A revolta foi uma reação aos altos impostos que eram usados apenas para lutar em guerras no exterior, em particular a Guerra Italiana de 1536-1538. Os rebeldes acabaram se entregando pacificamente, quando Carlos V colocou o exército nas ruas.
Depois de um pequeno “banho” de cultura, continuamos caminhando pela cidade. Pegamos o final do inverno, a temperatura estava bem agradável. Um frio gostoso, nada que uma caminhada não ajudasse. Tanto em Ghent, Antuérpia e Bruxelas, o transporte público funciona perfeitamente, e foi nele que nós nos locomovemos o tempo todo.

Uma delícia usar o bondinho… tudo limpo e organizado. Dá prazer usar o transporte público na Europa!
Cruzamos com um casal de italianos na estação de trem que vieram nos pedir informação. Eles estavam passando o fim de semana em Ghent e voltariam para Italia no domingo. Europa é isso! Viaja-se de um país para o outro como num passe de mágica!
Ficou empolgado?? Então anota aí o hotelzinho fantástico que eu achei pra você:

Tá vendo esse predinho escrito Marriott Hotel?? Não dá nada pra ele né?? Então olha a foto aí embaixo…

TARAAAAAAA!!! Pois é…. eu também fiquei de queixo caído!!! Mas eu mesma vi ao vivo e a cores! É isso mesmo!! B.Á.R.B.A.R.O!!! Tem mais…

TARAAAAAA!!!! Não dava nada naquele predinho né??? hahahahaha…. viu só como as aparências enganam???
E aí gostou? Falei que iria caprichar no próximo post… taí!
Ghent Marriott Hotel
Drabstraat
Ghent, Belgium 9000
32 92-339393
beijos